Lembranças inesquecidas.

 

Esse texto não é uma crônica de amor, nem uma história da minha imaginação, são apenas palavras que transmitem sentimentos, pensamentos, um jeito diferente de lembrar de algo que já me aconteceu...
Quando eu era criança eu era melhor em lidar com emoções, acho que até mais comunicativa, mas ai a gente cresce e começa a acontecer tantas coisas, é inevitável mudanças.
O que não podemos esquecer são todas as coisas boas que aconteceram, desde pequena até hoje. A melhor coisa para mim até hoje além das palavras é as lembranças.
Seja um passeio ao parque com sua mãe, um tombo que você levou tentando se balançar mais forte que seu amigo, aquele dia de chuva que você ficou jogando dominó em casa, o primeiro diário, aquele cofre que você nunca conseguiu encher, a risada engraçada do seu avô, o suco de amora que deixou aquele seu lindo vestido parecendo uma obra de arte contemporânea.
Alguns momentos nunca podemos esquecer, pois são eles que um dia nos fará rir, nos fará sentir que de um jeito ou de outro fomos felizes e vivemos!

Todo fim de ano eu entro em clima de nostalgia e começo a lembrar de nunca esquecer esses momentos.
Acho que as melhores histórias que podemos escrever são aquelas que vivemos. E como vivemos! Acho que no meio da correria do dia-a-dia acabamos esquecendo de dar valor a pequenas coisas que tornaram de alguma forma nosso dia melhor. Uma pausa para almoço com as amigas, o tombo de uma pessoa desconhecida na rua que deu assunto naquela hora em que você já morria de tédio, uma ligação inesperada, seja o que for, cada minuto que passamos são experiências novas que vamos colecionando, para quem sabe um dia lembrar e se sentir bem com isso.

Todos os dias quando acordo eu noto essas pequenas mudanças que fazem minhas histórias se tornarem de fatos páginas desse livro, um livro que se chama vida. O livro pelo qual luto todos os dias para tentar mudar o final que nem eu mesma sei qual é.
Mais qual graça teria se soubéssemos de tudo? Errar às vezes nos proporciona coisas que nós nunca imaginaríamos.
Acho que com tantas lembranças poderíamos escrever um livro muito mais interessante que muitas crônicas por ai. Histórias reais sempre serão mais intensas que histórias inventadas, basta nós aprendermos isso.
Então fica a dica minha para você que está lendo esse texto, sei lá por que escrevi isso, mas queria de alguma forma lembrar você de viver mais a vida, esquecer um pouco dos nossos amados livros e blogs e começar a escrever a sua própria história, pode ser até por aqui tanto que seja sua.

Então vamos combinar assim, uma vez por mês publicaremos algo que realmente nos aconteceu de fato, momento que a gente quer guardar para sempre, assim nunca esqueceremos nossa essência.

Minhas lembranças inesquecidas:

- Meu primeiro passeio no parque com meus pais verdadeiro e a raiva que senti quando meu pai comeu todo o meu lanche e me deixou apenas o brinquedo.
- O "sumiço" do meu primeiro cachorro e a descoberta depois de 10 anos que ela havia morrido e não desaparecido.
- Meu primeiro texto no diário que falava sobre minha mesada do mês e algumas revistas que meu avô tinha me dado.
- Minha primeira peça de teatro, em que eu era a bruxa má, o começo da minha carreira de estrela haha.
- Minha época de gincana na 6ª série, quando eu achava que seria jovem para sempre e meus amigos eram os únicos do mundo.
- Meu primeiro livro, sobre o Rio Antigo.
- Um ano novo muito louco em que bebi espumante com apenas 12 anos e chutei a canela de todos os meus amigos tentando jogar futebol.
- Meu primeiro dia no vôlei, levei maior bolada na cara e chorei por duas horas depois de tanta vergonha.
- Todas as minhas paqueras incorrespondidas. Eu achava que todos os  meninos que gostavam deviam adivinhar isso.
- Meu aniversário de 15 anos.
- Meus primeiros contos "Fanfics" publicadas.
- Meu primeiro dia no ensino médio, onde mal conseguiam ouvir a minha voz no meio de tanta gente.
- Uma noite de dezembro onde dei meu primeiro beijo na chuva e cai logo depois.
- A escada da minha antiga casa.
- O ano novo em que passei com os amores da minha vida. Vale citar nomes? Ingrid e Leandro.
- O dia em que de fato vi o Robert ao vivo e a cores e todos os momentos passados em frente ao Copacabana Palace na expectativa.
- O dia em que ganhei meu anel de noivado.
- Quando montei minha empresa com meu noivo.

- O dia em que meu irmão me chamou de "mã" pela primeira vez.
- Quando voltei para meu antigo lar.
- Por fim quando entrei para faculdade.

São milhares e milhares de momentos que gostaria de contar, mas separei alguns para vocês não morrerem de tédio, o restante deixo quem sabe para um próximo post.




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